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Crandor é uma ilha localizada ao norte do Ponto de Musa, a península de Karamja, e é acessível para jogadores gratuitos. Crandor também faz parte da missão MissõesExterminador de Dragões por ser o lar de Elvarg, o dragão que deve ser derrotado no fim da missão.

História[]

Elvarg

Quase tudo o que se sabe da história de Crandor antes de sua destruição vem de três relatos, um vindo do Mestre da Guilda dos Campeões, outro vindo de Horácio, o Duque de Lumbridge e o último vindo do diário do pai do Duque Horácio. A partir deles, podemos concluir que Crandor fora outrora uma ilha de comerciantes e navegadores muito próspera e rica, até ser completamente destruída pela ira de Elvarg; massacre do qual houve apenas três sobreviventes.

Os relatos são:

Trinta anos atrás, Crandor era uma crescente comunidade com uma grande tradição de magos e aventureiros. Muitos Crandorianos chegaram a receber a honra de serem parte da Guilda dos Campeões! Um de seus aventureiros foi muito longe, porém. Ele descendeu para as profundezas do vulcão no centro de Crandor e acordou o dragão Elvarg. Acredita-se que ele tenha chegado a batalhar bravamente contra o dragão pois dizem que, ainda hoje, ela tem uma cicatriz que marca sua lateral, mas ainda assim o dragão venceu a luta. Ela emergiu e trouxe destruição à toda Crandor com seu bafo de chamas! Alguns refugiados conseguiram escapar em barcos de pesca. Eles atracaram na costa, ao norte de Rimmington, e firmaram um acampamento, mas o dragão os seguiu e queimou o acampamento inteiro. De todo o povo de Crandor houveram apenas três sobreviventes: um trio de feiticeiros que fez uso de magia para escapar. Seus nomes são Thalzar, Lozar e Melzar.

—Mestre da Guilda.


Da mesma forma, o Duque de Lumbridge também comenta sobre Crandor quando o jogador pede a ele um escudo anti-dragão:

Nos tempos de meu pai, Crandor fora uma importante cidade-estado. Politicamente, ela tinha sido tão importante quanto Faladore ou Varrock e seus navios comercializavam com todos os portos. Mas, um dia quando eu era pequeno, todo o contato foi perdido. Os navios de comércio e os diplomatas simplesmente pararam de vir. Eu lembro de meu pai ter ficado muito assustado. Ele colocou vigias no telhado para alertar caso o dragão aparecesse. Todos os governantes ficaram preocupados com a possibilidade de Elvarg devastar o continente inteiro.

—Duque Horácio.


Finalmente, o relato mais acurado sobre Crandor em seus tempos áureos vem do diário do pai do Duque Horácio, que descreve sua visita à ilha antes do ataque:

Ano 129:

Nós chegaremos em Entrana amanhã, mas hoje nós atracaremos na ilha de Crandor. Os dois monges febris estiveram gritando a noite inteira com a praga, mantendo nós e a tripulação acordados.


A cidade de Crandor parece ter sido empurrada para o mar pelas montanhas que a cercam; tanto da cidade consiste em cais e píers que ela se extende sobre o oceano. A terra é reservada quase que exclusivamente para o mercado de Crandor, que é maior até mesmo que o de Varrock. Aqui, mercadores levantam mastros enormes com bandeiras para revelar sua localização do mar.


Horácio estava comigo enquanto nós explorávamos, então eu não parei para conversar com os Asgarnianos, Misthalitas, gnomos ou Fremennik que rumavam o mercado. Brugsen, a primeira-dama do Edelweiss, me assegurou que jogros e os homens tribais de Karamja eram conhecidos por comercializar ali ocasionalmente. Eu tive o azar de não ver nenhum dos dois.


A tripulação foi para os cais enquanto nós nos encontramos com um homem aparentemente muito rico - Melzar, eu creio que era seu nome - e trocamos ouro por um saco de ervas. Depois retornamos para o galeão: Horácio estava tendo um aumento de temperatura, e eu temia que fosse a praga."

—Trecho do diário do pai de Duque Horácio


Hoje nada sobrou da esplendorosa Crandor de antigamente a não ser ruínas carbonizadas de pedra ao redor da ilha. Houve apenas três sobreviventes: Melzar, Lozar e Thalzar, que fizeram uso de magia para escapar do ataque. Ao fugirem, cada um ficou com um pedaço do mapa que leva a Crandor, o qual o jogador deve reunir para acessar a ilha.

Dos três, apenas Melzar continua vivo nos dias de hoje. Após sobreviver ao ataque, Melzar refugiou-se em sua mansão ao norte de Rimmington onde aparentemente passou a estudar a arte da necromancia tentando, em vão, reviver seus entes queridos mortos durante o ataque de Elvarg. A necromancia, porém, levou Melzar à loucura e hoje ele jaz trancafiado em sua mansão, cercado por suas criações de mortos-vivos. A mansão faz parte da missão O Exterminador de Dragões, onde o jogador deve atravessar o labirinto e matar Melzar para obter um pedaço do mapa para Crandor.

Lozar foi morta durante um ataque de duendes no leste de Lumbridge. Um dos duendes roubou o seu pedaço do mapa durante o ataque e foi preso no prisão de Porto Sarim, onde os jogadores podem conseguir o pedaço ou matando o duende ou pagando a ele 10,000 moedas. Uma das duas casas destruídas na região leste de Lumbridge pertencia a Lozar e sua família e hoje jaz em ruínas.

Não se sabe como Thalzar morreu, mas assume-se que ele tenha morrido de forma pacífica. Ele escondeu seu pedaço do mapa numa sala secreta e selada magicamente para prevenir que alguém desmerecedor conseguisse o pedaço do mapa. Ao tentar abrir o baú que contém o mapa, o jogador vê uma mensagem onde Thalzar tenta persuadi-lo a deixar o pedaço em paz.

Como chegar lá[]

A ilha só pode ser acessada por jogadores que chegaram até determinado ponto da missão O Exterminador de Dragões. Durante a missão, Crandor é acessada de navio, navegado por Ned.

Após a missão, a ilha pode ser acessada através do túnel subterrâneo que conecta as ilhas de Crandor e Karamja, dentro dos vulcões de ambas as ilhas. Para acessar a passagem, porém, o jogador deve abrir a porta secreta do lado de Crandor antes que possa acessá-la vindo de Karamja.

Ver também[]

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